Uma queda para o alto
Após um “estabaco”
(ou seja, um baita tombo) cinematográfico no treino de hoje, ao sair
praticamente ileso diante da gravidade da queda, levantei quase não acreditando
que o Universo, uma vez mais, foi extremamente generoso comigo. Não me canso de
fazer postagens nas quais direta ou indiretamente menciono o sentimento de
gratidão que, entendo, devemos ter para com a Vida. E esse aspecto de nossa
existência tem a ver com outro, ainda mais profundo: qual ou quais são as
bases, orientações e perspectivas que elaboramos ao longo de nossas trajetórias.
Há dias já vinha pensando nisso e, por não ter paciência com qualquer tipo de
catequese (ideológica, espiritual, moral), achei melhor fazer uma lista de
atitudes que podem contribuir para que efetivamente
possamos transformar, principalmente, nós
mesm@s, não apenas no “ano novo”, mas a todo momento. Afinal de
contas, se Você quer mudar o mundo, mude Você
em primeiro lugar.
Antes da lista, e
como mencionado, considero muito importante termos alguns elementos
norteadores. Um deles é a numerologia, que nos traz a seguinte contribuição
sobre o ano de 2013, cujos números, se somados, perfazem o 6. Segue uma
transcrição, retirada aleatoriamente da internet
(em http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2010/07/07/131-numerologia):
“O
número 6 representa a Integração dos quatro veículos inferiores (matéria) que
formam a personalidade humana: Físico, Vital, Emocional, Mental (símbolo X):
3x4=12 (espírito X matéria). Seis é número do Iniciado nos Mistérios Maiores, é
o número do Amor-Sabedoria, da Glória, etc. O candidato à iniciação maior pode
realizar o número 6 aprimorando sua cultura e caráter. Assim, recebe as 12
chaves para trabalhar as 12 petálas do chakra cardíaco, a fim de vencer os doze
caminhos e dar condições para o seu Sol Interior (Coração entre as 12 colunas
dorsais) ser semelhante ao Sol exterior. Integração Sim!
No
sentido "amplo" da palavra, o número 6 encerra o Mistério da Unidade,
da consciência, do ligares na terra e o ligares no céu, da mão Solar, daquilo
que está em cima com aquilo que está embaixo, não havendo mais separação entre
terrestre-celeste no seu entendimento. Um caminho difícil de ser trilhado mas,
que representa o padrão evolutivo do quarto sistema de evolução (reino
hominal). Portanto, já existe latente em nós as virtudes do número seis, tais
como: Sentimentos de Amor, Fraternidade, Pax, a Incansável busca de Deus,
responsabilidade, teimosia, disposição, dar e ser conselheiro, ser sonhador,
magnetismo, atração, simpatia, amizade, beleza, pureza, sensibilidade,
companherismo, compaixão, acolhedor, Mãe, etc. Não devemos esquecer, é claro,
muitos valores ainda precisam ser despertados, para participarmos mais
consciente do novo ciclo, reino, etc”.
A compreensão do
sentido de nossa existência envolve diversos aspectos. Isso porque não apenas,
nós, enquanto raça, mas também individualmente, temos complexidades que às
vezes sequer nos damos conta. Sendo assim, percebo que, ao invés de entrarmos
no mérito relativo a ensinamentos ou dogmas, é muito mais útil vislumbrarmos a
importância do compartilhar,
da troca que Tod@s nós temos
oportunidade diuturnamente de realizar não apenas com o próprio Planeta, mas
também com Noss@s Irmãs/Irmãos, e que pode se dar em vários níveis ou espécies.
Há tempos já venho propondo uma espécie de “campanha”, cuja expressão verbal
seria “muda o mantra”. Isso
significa que todos os pensamentos, palavras e atitudes TEM que serem alterados, de modo sincero e verdadeiro em nossas
vidas para que de fato as mudanças
ocorram. Portanto, segue uma
listinha de caráter bastante prático, com um bocado de trocas:
1)
Troque
“feliz Natal e próspero Ano-Novo” por “desejo, sinceramente, que Você seja
extremamente feliz, que supere suas dificuldades, que atinja seus objetivos e
se realize (pessoal,
espiritual, material e emocionalmente)” – a primeira é típica de um
momento/fase de uma sociedade pós-moderna, impessoal e, no fundo, totalmente
mecanizada/automatizada na boca das pessoas. Não faz o menor sentido dar uma de
papagaio de pirata, repetindo um clichê que nada traz de concreto. Daí, Você
diria: “mas não vou passar dois minutos desejando tudo isso para a pessoa,
porque demora demais”. Será que não percebe que tudo no Universo tem um tempo para maturar, para “dar certo”? Será
que não percebe que nossa sociedade está doente justamente pela paranóia que temos em relação ao tempo?
2)
Troque
“por mais que eu tente, não consigo atingir meu objetivo/realizar meu projeto”
por “vou ser disciplinad@,
perseverante e trabalhar muito para conseguir o quero” – talvez ainda
não tenha efetivado os seus desejos simplesmente....porque repete os mesmos erros! Já pensou nisso?
3)
Troque
“fulano é gordo/fulana é uma ‘vadia’/fulano é feio/fulana é lerda (e quaisquer
outros desqualificativos em relação a qualquer pessoa)” por “o quanto eu posso
agregar em sua vida e vice-versa”? Reparou que a maledicência não apenas é I-NÚ-TIL mas também só contribui
para criar um clima totalmente contraproducente e negativista? Isso tem muito a
ver com o como olhamos não apenas
para as outras pessoas, mas principalmente
nós mesm@s. Chega de tanta crítica!
4)
Troque
“ai meu Deus, como vida é difícil/tudo dá errado na minha vida/parece que o
mundo está contra mim (e quaisquer outros lamentos/reclamações e mimimi’s)” por
“sou totalmente capaz de mudar minha
realidade e aquela à minha volta!”. De fato, sua vida continuará sendo um “mar
de lama” até que Você se proponha, como disse, a “mudar o mantra”. Estabeleça
uma rotina mental e pessoal
de afirmações e atitudes positivas em
todas as situações, por mais “difíceis”, “insuperáveis” ou “desesperadoras”
que pareçam (ou até sejam). Sugestão? Aprenda com quem passou por experiências muito mais árduas que as que Você
vivencia (ou vivenciou). Exemplo: veja filmes que relatam como pessoas conseguiram
sobreviver em condições extremas e mesmo
assim se realizaram, como o caso dos “Sobreviventes dos Andes”.
5)
Troque
o “isso é mentira/isso é a verdade/sua crença não me interessa/Você é ‘louc@’por
pensar/acreditar assim” por “me explique como Você pensa/entende/acredita em
tal e tal coisa”. Inúmeras são as situações nas quais, por pura preguiça, orgulho
ou falta de paciência, não permitimos ou não autorizamos que alguém divirja de
nossas opiniões/valores/crenças, e contribua com as suas para nossas vidas. E
isso só ajuda para que elaboremos uma hierarquia perante outras pessoas, algo
como: “EU é que sei disso, EU é que posso fazer aquilo”. Pois é.
Isso revela uma coisa: o seu “eu” está mais inflado que bote salva-vidas. Há
mais de 2500 anos, somente no mundo ocidental,
se discute a natureza do que se denomina “verdade” e nunca se chegou a um denominador comum ou se conseguiu
estabelecer “A” verdade. Talvez, porque ela simplesmente não exista.
6)
Troque
“sofro tanto com tal lembrança/quero tanto ser feliz” por “FAÇO por onde para que o meu passado e o meu futuro não
sejam motivos de angústia”. Reparou que muito do que fazemos (ou deixamos de
fazer) é fundamentado em puro medo
do sofrimento por algo que está em
nosso passado ou, talvez, por algo que TALVEZ dê “errado” no futuro? Para muitas pessoas, novas
experiências podem se tornar algo doloroso ou amedrontador, apenas pelo fato de
se lembrarem de que algo semelhante foi
vivenciado no passado ou, de outro lado, por temerem que certa empreitada
fracassará, por não confiarem si mesmas. Não
se apegue mais em tais aspectos. O que é do passado, fica no passado. O que
é do futuro é realizado hoje.
7)
Troque
o “deixe de encher o meu saco pai/mãe/esposa/marido/irmão/irmã/amig@” por “Você
pode me explicar por que está me dizendo isso?”. Novamente, nosso orgulho.
Tod@s nós já passamos por um momento como esse: alguém que de fato lhe ama e quer bem, vem lhe dizer algumas “verdades”. Será
que não está na hora de exercemos uma valiosíssima postura, chamada humildade?
Quantas vezes achamos que a outra pessoa “não sabe nada da nossa vida” e
ignoramos suas palavras? Não está na hora de avaliar o quanto e como
consideramos a importância de tais pessoas em nossas vidas?
Espero que tenha
ajudado. Se Você leu até aqui e considera o texto “sem sentido”, “nada a ver” ou o
que o valha, não se sinta irritad@ por ter “perdido” o seu tempo. Afinal de
contas, ninguém “possui” o tempo, e
só perdemos o que efetivamente possuímos. Sendo assim, ignore-o. Se apreciou, fico feliz.