domingo, 20 de outubro de 2013

Ode pragmática...



Como qualquer outra pessoa, passamos por dificuldades. Passamos por momentos felizes. Defendemos um direito (ou uma razão) e, às vezes, vamos às últimas conseqüências por isso. Entregamos os pontos. Xingamos muito (lamentamos e recitamos poemas). Pagamos contas e, por acharmos que vamos dar contas, fazemos outras (e depois colocamos a mão na cabeça pensando na besteira que fizemos). Encontramos o "amor da vida" para perceber que, no fundo, temos que ter MUITO amor à (nossa própria) vida. Descobrimos a perfeita (e/ou complexa) “fórmula” para a felicidade sem nos darmos conta de que a existência SEMPRE nos ensina da maneira mais simples. Reverenciamos facínoras, assassinos e bestialidades como “heróis da pátria” e quase sempre SEQUER lembramos da existência daqueles/as que MAIS fizeram de suas trajetórias a mais explícita mostra de compaixão. Fazemos maldades por querer e bondades sem querer e nem por isso somos “melhores” ou “piores”. Somos human@s, demasiadamente human@s, como dizia Nietzche. Temos uma lista de afazeres “importantíssimos” e constatamos que, no fundo, é a PRIORIDADE/NECESSIDADE que mais nos induz a agir. Conseguimos dizer não mil vezes para fazer uma doação a quem vive de mendicância e gastamos dinheiro impensado com coisas que muitas vezes jogamos fora. Não nos satisfazemos. Nunca. E lamentamos nosso próprio apego. E lamentamos nosso sofrimento. E lamentamos nossa dor. Não superestimamos nossa alegria. Não subestimamos a capacidade da própria ilusão. O quê queremos da vida? Como encaramos a morte? Quem nos tornamos? Muitas perguntas neste texto? (Não) Deixe de fazer uma delas. E seja....feliz....

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