segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Do branco ao negro, passando pelo azul...



Vou começar o texto de hoje com uma referência da internet:

"A percepção das cores se dá através da luz que todas as coisas refletem. Um feixe de luz solar que atravessa um prisma (matéria transparente) forma as cores do arco-íris: vermelho, verde, azul, índigo e violeta. Tudo vive, renova e se transforma pela luz, sem ela não haveria qualquer manifestação de vida.

A diversidade de cores é produzida por ondas de luz de diferentes extensões. Na verdade, os objetos não possuem cor própria, mas sim o reflexo da luz em sua superfície. As plantas de cor verde, parecem verde porque elas refletem raios verdes ao absorverem a luz, mas se uma folha for colocada debaixo de uma luz vermelha, ela se tornará preta.

Assim, todas as coisas são de qualquer cor, dependendo da CAPACIDADE DE ABSORVER CERTOS RAIOS DE LUZ E REFLETIR OUTROS." (in http://www.tahyanefire.com/misticos/luzcor.html, com grifos nossos).

Com o desenvolvimento da física e em particular da ótica, o mundo ocidental elaborou cientificamente o conhecimento do fenômeno das cores, sem se dar conta que na Índia tal saber já fora construído há milhares de anos. De qualquer forma, basta percebermos que há uma lógica e uma funcionalidade bem como um discernimento muito profundo em fazer tal investigação. Basta que pensemos no que foi inicialmente dito: na verdade, somos todas as cores. Se formos a qualquer demonstração gráfica dos chakras, veremos que cada um daqueles centros de energia é representado por uma cor.

Vejamos que, por exemplo, o chamado Muladhara, ou chakra-básico, é representado pelo vermelho intenso, justamente por se referir ou indicar que mesmo possuindo a centelha divina, somos seres encarnados (e ainda terrenos), não podendo disto nos esquecer. Na outra ponta, temos o chamado chakra de mil pétalas, que na Umbanda tem seu paralelo com a coroa que os filhos de cada Orixá ostentam, sendo aquela descrita por intermédio da cor dourada, a suprema sabedoria, espiritualidade e transcendência.

Ora, se é assim, reflitamos o seguinte: o QUÊ nos leva a achar que ESTA ou AQUELA cor (leia-se: ideologia, religião, doutrina política ou econômica ou social, filosofia, etc, etc, etc) é mais ou menos "verdadeira", "adequada" ou a qualificação que achamos pertinente? Não vou aqui entrar na discussão acerca do próprio sentido da verdade, mas o fato é que ao longo dos milênios pelos quais a humanidade passou, simplesmente arvorou-se numa não menos inútil e não mais extremamente violenta disputa pela conformidade das coisas com o conceito que a mente de cada um forma delas. A isso chamamos de...verdade, realidade ou o que quer queiram denominar.

Mas já repararam que, ao final, somos um conjunto? Que apesar de haver tantas cores, TODAS elas estão "unidas" no branco ou "absorvidas" no negro sendo que isso não representa apenas ou meramente um dualismo, mas somente que reunir ou dispersar faz parte da própria pulsação do universo? Deveríamos perceber que se temos, em nós mesmos, centros de energia que giram em determinada velocidade e simbolizados por determinadas vibrações (porque as cores também são isso), porque não conseguimos nos harmonizar com cada uma e também com todas elas simultaneamente?

Esta é uma de nossas tarefas. Compreender (e não apenas entender) o todo e as partes. Isso significa que não basta apenas ter o conhecimento racional de tais elementos, mas principalmente que devemos aplicar e vivenciar tais informações, fazê-las úteis em nosso dia-a-dia. Nenhuma experiência é válida se não for transformar a realidade num sentido, digamos, "positivo". E esse sentido, falaremos sobre isso mais extensamente em outro momento, far-se-á perceptível por si só, independendo de quaisquer exegeses.

Hoje fico com o amelo...

E você, qual é a sua cor?

Luz para Todos os Seres!!!

Tulio

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