sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Karma e suas implicações





Pessoas Amadas,

esta e as próximas postagens serão dedicadas específica e explicitamente ao primeiro assunto de natureza típica, por assim dizer, "espiritualista". Na verdade, tratam-se de textos que produzi há alguns anos e que postei no Orkut, em uma Comunidade de Budistas Tibetanos e que, agora, migro tanto para meu blog quanto compartilho aqui no Facebook. Vamos à elas.

Sempre senti que um dos mais palpitantes assuntos para todos(as) que se dedicam a um caminho (seja ele qual for) de superação e de transformação interior é justamente o karma (ou carma, aportuguesado). Sendo assim, nesta e nas próximas postagens vou repassar as que fiz na lista de discussão de Budismo Vajrayana do Orkut acerca do tema (depois explico o que vem a ser Budismo Vajrayana)
Vamos iniciar este assunto tomando como conceito o verbete karma, o qual encontra-se no "Oxford Dictionary of Buddhism", de autoria de Damien Keown, p. 137, numa tradução livre: "A doutrina do carma afirma as implicações éticas da lei básica universal do Dharma, uma das quais é que as escolhas deliberadas e atos de fundo moral inevitavelmente acarretam conseqüências. É impossível escapar a essas conseqüências e ninguém, nem mesmo o Buda, tem o poder de perdoar más ações e o breve circuito que inevitavelmente as conseqüências seguem. Um pensamento, palavra ou ação inadequada, praticada por alguém são influenciadas pelas três raízes do mal, enquanto as boas ações estão em oposição àquelas, chamadas as três raízes virtuosas. Essas boas ou más raízes, fomentadas ao longo de muitas vidas engendram disposições as quais predispõem os indivíduos em direção à virtude ou ao vício (...) O Karma detemina em quais dos seis reinos de renascimento alguém renasce, e influencia a natureza e qualidade das circunstâncias individuais (por exemplo, aparência física, saúde e prosperidade). De acordo com o pensamento Budista o envolvimento do indivíduo no samsara não é o resultado de uma 'queda', ou devido ao 'pecado original', por meio do qual a natureza humana torna-se defeituosa. Cada pessoa tem a responsabilidade final por sua própria salvação e o poder de livre escolha por meio do qual escolhe o bem ou o mal".

Nas próximas postagens transcreverei conceitos de outros autores...

Tulio

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