terça-feira, 9 de agosto de 2011

Para onde você vai?




Todos os dias, após nossas experiências oníricas, abrimos novamente os olhos para a vida. Alguns já sabem exatamente o que vão fazer, desde atividades domésticas como fazer um café até aquelas cuja visibilidade é pública, como um discurso perante a população de uma cidade. Todas têm a sua devida importância, não havendo, na minha opinião, quaisquer níveis de valor entre uma e outra.

Isso porque, penso, o que torna nossas existências gratificantes, entre outros aspectos, não é o fato de termos uma função considerada relevante ou glamurosa perante as pessoas. O que faz a diferença é para onde conduzimos nossas vidas, o que, talvez, também faça parte do próprio processo de percepção e descoberta das respostas para as perguntas que, aí sim, mais importam: quem somos, de onde viemos e por aí vai.

Essa percepção vem de outra, a saber, aquilo que você faz em sua vida, digamos, o fato de você ser policial, gari, presidente da república ou engenheiro, segundo entendo, não corresponde necessariamente a uma suposta essência que todos possuímos. Dito de outra forma: o que você faz pode não ser/revelar o que você é. O que isso pode nos ensinar?

Pense em alguém que dirige um veículo. Tão importante quanto entrar nele, colocar a chave na ignição, dar a partida, entre outras tarefas, é também saber como guiar e para onde ir. Afinal de contas, e como diria o Mestre Paulinho da Viola, faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar. Simples, não?

Sejam Felicidade!!!!

Tulio

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